Transição energética precisa de coordenação estatal
Uma política setorial para a nova matriz deve alinhar os investimentos que serão feitos nas fontes renováveis, até aqui majoritariamente privados, aos objetivos de desenvolvimento do país.
Uma política setorial para a nova matriz deve alinhar os investimentos que serão feitos nas fontes renováveis, até aqui majoritariamente privados, aos objetivos de desenvolvimento do país.
Carlos Nobre, que integrou o IPCC, da ONU, também é contrário à prospecção de petróleo na Amazônia, para onde negocia com o governo federal uma iniciativa de bioeconomia, a Amazônia 4.0.
Além de aumentar a produção local, as metas do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Ceis) preveem processos mais limpos. O Ceis cobre medicamentos, equipamentos, serviços e, mais recentemente, também TI e conectividade.
Estudioso do setor, o engenheiro Leo Heller, da Fiocruz Minas, espera que seja revertida decisão da Câmara, que suspendeu trechos de dois decretos de Lula atenuando o atual modelo, considerado privatista e excludente.
Segundo Elias Jabbour, professor de Ciências Econômicas da Uerj, o país deve trocar commodities por tecnologia e apoio em projetos de infraestrutura, principalmente de transportes.
Segundo o coordenador do Fórum das Centrais Sindicais, Clemente Ganz, a proposta em construção com as centrais e governo também prevê unicidade sindical e um conselho de autorregulação, com trabalhadores e empresários.
Segundo João Brant, secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação da Presidência, o grupo terá representantes de cerca de 20 ministérios, para elaborar políticas públicas de combate às mentiras e à violência nas redes.
Segundo o escritor Val Carvalho, o governo articula apoio internacional, industriais da Fiesp, C&T e políticas públicas para lutar a sua “terceira grande batalha – a da economia”.
“Se não começarmos a construir já uma refinaria, daqui a sete anos teremos problemas gravíssimos de fornecimento de combustível”, alertou o ex-presidente da estatal, que considera “pornográficos” os dividendos pagos aos acionistas.
Para Paulo Kliass, doutor em Economia, o presidente Lula vai precisar de muita vontade política para fazer as mudanças pedidas pelas urnas e desenvolver o país.