Em nota pública, a Federação das Associações de Favelas do Estado do Rio de Janeiro observa que a ocupação da Maré custou R$ 1,7 milhões por dia, durando 14 meses; em contrapartida, nos últimos 6 anos só foram investidos R$ 300 milhões em políticas públicas voltadas para o desenvolvimento social. Nesse sentido, embora a nota critique o aspecto punitivo e a ineficácia da medida, afirma que as Forças Armadas poderiam atuar no reforço de ações sociais. "O que a favela precisa na verdade é de uma intervenção social, que inclusive contaria com a participação das forças armadas. Precisamos de escolas e creches, hospitais, projetos de geração de emprego e renda e políticas sociais voltadas principalmente para juventude. Precisamos de uma intervenção que nos traga a vida e não a morte. O exército é uma tropa treinada para matar e atuar em tempos de guerra. As favelas nunca declararam guerra a ninguém."