Universidades e movimentos sociais debatem resistência à ofensiva ruralista

O Programa de Pós-Graduação em Antropologia do Museu Nacional (PPGAS/MN/UFRJ) e o Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA/UFRRJ) realizaram no último dia 11 de dezembro um debate sobre a “ofensiva ruralista”, que está desmontando políticas públicas e espaços políticos construídos a duras penas e ameaçando e agredindo de diversas maneiras comunidades. O encontro reuniu pesquisadores e movimentos sociais (MST, MPA, MBA, Fase, Conaq, entre outros), em busca de uma articulação que permita resistir à violência e ao retrocesso no campo. Algumas dessas lideranças explicam no vídeo as iniciativas mais críticas a serem enfrentadas.

Na prática, a ofensiva ruralista é visível em medidas governamentais como a titulação individual de terras (ou privatização da reforma agrária), a liberação de agrotóxicos, a flexibilização das restrições à venda de território a estrangeiros, a criminalização do saber acadêmico – com intimidação e perseguição a antropólogos e outros profissionais da academia, o aumento da grilagem e do desvio de água dos rios para grandes proprietários, além da própria Reforma da Previdência que, se votada, vai impor perdas graves ao trabalhador rural.

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