A Universidade Castelo Branco demitiu cem professores, ou 25% do seu quadro. Em reunião realizada nesta quinta-feira (28), no Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro (Sinpro-Rio), os demitidos foram orientados a não assinarem nenhum documento na empresa. Uma assembleia foi marcada para o próximo dia 3 de janeiro (quarta-feira), às 10h, na sede do Sinpro-Rio.
Em nota, o sindicato atribui as demissões à reforma trabalhista implantada pelo governo Temer.
“O Sinpro-Rio repudia as consequências advindas desta famigerada ‘Reforma Trabalhista’, estabelecida por este governo ilegítimo quando, mesmo durante as festividades de final do ano, sem qualquer complacência, atinge em cheio a classe trabalhadora, favorecendo única e exclusivamente os interesses do patronato.
Claro exemplo é o que está acontecendo com grande parcela de professoras e professores da Universidade Castelo Branco, demitidos sem maiores explicações e sem a garantia de seus direitos trabalhistas, em evidente desrespeito às instâncias institucionais inerentes à própria estrutura universitária.
O Sindicato, enquanto entidade representativa dos trabalhadores, está tomando as devidas providências, tanto jurídicas, quanto políticas, buscando impedir qualquer atentado aos direitos das professoras e professores desta instituição privada de educação superior.”