A vingança da linha dura militar no projeto Bolsonaro
Vários acontecimentos recentes sinalizam um novo patamar na escalada autoritária na Presidência, que continua contando com o apoio integral das Forças Armadas.
Vários acontecimentos recentes sinalizam um novo patamar na escalada autoritária na Presidência, que continua contando com o apoio integral das Forças Armadas.
Debate realizado no último dia 18, no Senge RJ, faz um balanço das estratégias golpistas na América do Sul. O lawfare se estende para a criminalização do próprio exercício da política, e no Equador já são mais de 30 presos.
O Brasil não terá controle sobre as cargas a serem lançadas e poderá virar alvo. Para os participantes do Soberania em Debate, o objetivo dos EUA é a vigilância do Atlântico Sul. Seus termos teriam frustrado segmentos militares.
O acordo firmado pelo governo brasileiro com os EUA para uso da base de lançamento de Alcântara não prevê transferência tecnológica entre os dois países, o que, para muitos especialistas, ameaça a soberania nacional. Acompanhe o debate pela internet.
O Instituto dos Advogados Brasileiros votou parecer contrário ao Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST). assinado pelo Brasil e os EUA, dando acesso amplo à Base Militar do Centro Aeroespacial de Alcântara (CEA), no Maranhão.
A Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Naval foi relançada nesta segunda-feira (12), na Alerj. Os estaleiros brasileiros empregam atualmente 25 mil trabalhadores no país, praticamente um terço (31,3%) da ocupação registrada no início dos anos 2000.
O historiador Francisco Teixeira alerta para os riscos de “tratar a Amazônia com descaso”, entre eles uma intervenção internacional efetiva no território brasileiro.
Pesquisadores de Relações Internacionais e de estudos de Defesa criticam em manifesto a atual condução da Política de Ciência e Tecnologia no Brasil.
Gleisi Hoffmann alerta para os perigos da inserção militar na política, ameaça que a Constituição tentou evitar com a estrita separação de funções. Critica, ainda, a participação de oficiais brasileiros no projeto de subserviência aos EUA desenvolvido pelo governo Bolsonaro, quando deveriam estar protegendo a soberania nacional.
O historiador Manuel Domingos Neto analisa os problemas da nomeação de um general brasileiro para um subcomando das Forças Armadas norte-americanas. Segundo ele, “desenvolve-se uma acelerada e preocupante cooperação militar entre o Brasil e os EUA ao tempo em que se dá o rápido desmonte do esforço visando a integração dos países sul-americanos”.